Helen Milner (1997) em Interest, Institutions and Information, aborda a relação entre política doméstica, externa e internacional de maneira continuada. Os processos decisórios, neste caso, são estruturados num formato poliarquico (com diversos centros decisórios) formando um continuumentre a política doméstica à política internacional (SANCHEZ et al, 2006). No modelo de poliarquia decisória a importância das condicionantes internas nas negociações internacionais terá uma vinculação direta pela definição do papel das instituições políticas democráticas de cada Estado e, por conseguinte, os mecanismos institucionais dispostos à distribuição de poder em meio ao processo decisório de alguma política externa, pressupondo, neste sentido, que a organização do Estado interfere no processo decisório (MILNER, 1997).
Helen Milner (1997) em Interest, Institutions and Information, aborda a relação entre política doméstica, externa e internacional de maneira continuada. Os processos decisórios, neste caso, são estruturados num formato poliarquico (com diversos centros decisórios) formando um continuumentre a política doméstica à política internacional (SANCHEZ et al, 2006). No modelo de poliarquia decisória a importância das condicionantes internas nas negociações internacionais terá uma vinculação direta pela definição do papel das instituições políticas democráticas de cada Estado e, por conseguinte, os mecanismos institucionais dispostos à distribuição de poder em meio ao processo decisório de alguma política externa, pressupondo, neste sentido, que a organização do Estado interfere no processo decisório (MILNER, 1997).
Os responsáveis pela política externa dos Estados atuam de maneira vinculada a interlocutores domésticos, perfazendo nesse contexto a absorção de regimes internacionais. Nesse sentido, é também fundamental acrescentar que dois momentos são distinguidos por esse enlace teórico:
1º) o momento de negociação internacional de algum acordo;
2o) a implementação desse acordo no campo doméstico. É por essa perspectiva de orientação que Putnam considera a variável doméstica como diretamente influente nas definições e orientações da política exterior de um Estado. Seu arranjo derivará do estabelecimento e ajuste das preferências domésticas em arranjos políticos que podem ou não se desdobrar como favoráveis à ratificação e implementação de um algum regime internacional.